
Virtuosas e Perigosas: As mulheres na Revolução Francesa
Alameda Casa Editorial
A intervenção feminina contribuiu para mudar o curso da Revolução Francesa. Em 5 de outubro de 1789, as vendedoras de peixe de Paris e outras mulheres das camadas populares, acompanhadas por soldados da Guarda Nacional marcharam até Versalhes para protestar contra a escassez do pão. A crise era de subsistência, mas o tom, político. O rei Luís XVI se recusava a aceitar os decretos aprovados pela Assembleia Nacional no mês de agosto, entre eles a importante Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Indignadas com a atitude do rei e exasperadas pela falta de alimentos básicos, cerca de sete mil mulheres se fizeram ver e ouvir de forma contundente, exigindo providências do rei e dos deputados da Assembléia. Na manhã seguinte, aos brados de "a Paris! a Paris!" pressionaram o monarca a abandonar o Palácio de Versalhes e a se mudar para a capital.
Assim, a multidão retornou a Paris vitoriosa, escoltando a carruagem da família real. "Os homens tomaram a Bastilha, as mulheres tomaram o Rei!", disse o historiador Jules Michelet. Uma semana depois, a Assembleia Nacional também deixou Versalhes e se estabeleceu em Paris, que voltou a ser o centro político do país. A intervenção feminina contribuiu para mudar o curso da Revolução Francesa. A Marcha a Versalhes marcou a entrada dramática das mulheres na cena política nacional.
"Foi uma iniciativa política sofisticada, porque, com a concentração do poder em Versalhes, o rei ficava longe da pressão popular e mais exposto às influências da rainha e da corte, e se utilizava do direito de veto, que ainda possuía no início da Revolução, para impedir que as reformas fossem realizadas. Ao trazerem Luís XVI para Paris, as mulheres mudaram o centro de gravidade do processo revolucionário e propiciaram à população da capital um novo protagonismo", diz Tania Machado Morin.
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Páginas
367
Peso do arquivo
10,32 MB
Ano da publicação
2014
Idade indicada
Livre

Sinopse
A intervenção feminina contribuiu para mudar o curso da Revolução Francesa. Em 5 de outubro de 1789, as vendedoras de peixe de Paris e outras mulheres das camadas populares, acompanhadas por soldados da Guarda Nacional marcharam até Versalhes para protestar contra a escassez do pão. A crise era de subsistência, mas o tom, político. O rei Luís XVI se recusava a aceitar os decretos aprovados pela Assembleia Nacional no mês de agosto, entre eles a importante Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Indignadas com a atitude do rei e exasperadas pela falta de alimentos básicos, cerca de sete mil mulheres se fizeram ver e ouvir de forma contundente, exigindo providências do rei e dos deputados da Assembléia. Na manhã seguinte, aos brados de "a Paris! a Paris!" pressionaram o monarca a abandonar o Palácio de Versalhes e a se mudar para a capital.
Assim, a multidão retornou a Paris vitoriosa, escoltando a carruagem da família real. "Os homens tomaram a Bastilha, as mulheres tomaram o Rei!", disse o historiador Jules Michelet. Uma semana depois, a Assembleia Nacional também deixou Versalhes e se estabeleceu em Paris, que voltou a ser o centro político do país. A intervenção feminina contribuiu para mudar o curso da Revolução Francesa. A Marcha a Versalhes marcou a entrada dramática das mulheres na cena política nacional.
"Foi uma iniciativa política sofisticada, porque, com a concentração do poder em Versalhes, o rei ficava longe da pressão popular e mais exposto às influências da rainha e da corte, e se utilizava do direito de veto, que ainda possuía no início da Revolução, para impedir que as reformas fossem realizadas. Ao trazerem Luís XVI para Paris, as mulheres mudaram o centro de gravidade do processo revolucionário e propiciaram à população da capital um novo protagonismo", diz Tania Machado Morin.
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Ficha técnica
- Autor(a) Tania Machado Morin
- Tradutor(a)
- Gênero História Moderna
- Editora Alameda Casa Editorial
- Páginas 367
- Ano 2014
- Edição 1ª
- Idioma Português
- ISBN 9788562157097
- Peso do arquivo 10,32 MB